domingo, 4 de setembro de 2011

Para refletir:

"Não se faz saúde só com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e sociólogos sanitaristas.
Não se faz saúde só com farmacêuticos e psicólogos.
Não se faz saúde só com nutricionistas e fonoaudiólogos.
Não se faz saúde só com auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

A saúde se faz nos gestos, nos olhares, na felicidade e na promoção da autonomia.
Faz-se no cuidado do outro e de si.
Faz-se com a construção de novas mitologias do cuidado, que devem ocupar o lugar de antigas verdades, rígidas, e que não conseguem mais dar conta de toda a complexidade da vida e das dinâmicas sociais. Precisamos urgentemente resgatar a dimensão do sonho, da transgressão, da capacidade de ousar ir além dos cânones, de ampliá-los, de ultrapassá-los.
E este sonho há que ser coletivo, múltiplo e plural. Há que ser lúdico, como lúdico e cidadão deve ser o fazer em saúde que se quer construir.
Afinal, esta saúde de que se fala não cabe mais em palavras que não sejam poemas, e nem em gestos que não sejam dança".


Adaptação de Dra. Andréia de Andrade, baseada na obra de Buchabqui, Cappi e Petuco (2006)





Nenhum comentário:

Postar um comentário